quinta-feira, 18 de agosto de 2011

CRUZ ALTA


Fundada em 18 de agosto de 1821, a Mui Leal Cidade do Divino Espírito Santo da Cruz Alta, originou-se de um pouso de tropeiros, ao sul onde hoje está instalada a sede do município de Cruz Alta.
Esse “pouso” de tropeiros era uma parada de homens que levaram muares do Rio Grande do Sul, para São Paulo, com o passar dos tempos formou-se uma povoação, cujo incipiente núcleo foi crescendo até que a população resolveu edificar uma capela, na frente da qual, erigiram uma alta cruz de madeira, visível a longa distância. O lugar que hoje compreende o distrito de Benjamin Nott passou a ser conhecido como o pouso da Cruz Alta.Posteriormente, a cidade se deslocou de seu ponto inicial de formação, a 12 quilômetros de distância, consolidando o aglomerado que definiu a cidade de hoje.
Prefeitura Municipal
Cruz Alta, cujo nome completo é “MUI LEAL CIDADE D DIVINO ESPÍRITO SANTO DA CRUZ ALTA”, destaca-se entre os municípios gaúchos por ter gerado suas próprias lendas: “LENDA DE JACY”, que retrata a fundação da cidade; “LENDA DA PANELINHA”, que retrata o espírito romântico de seus habitantes dizendo: “quem bebe a água da panelinha sempre retorna a Cruz Alta”; e a “LENDA DO MONSTRO DA LAGOA”, que expressa o lado místico e religioso da gente de Cruz Alta. Com tudo isto Cruz Alta, com seus 190 anos, consolida a cada dia sua característica de uma comunidade profundamente voltada à história, aos usos e costumes, aos bons hábitos e preservando aspectos culturais tornando-se uma cidade extremamente hospitaleira.
A História de Cruz Alta remonta ao final do século XVII, quando uma grande cruz de madeira foi erguida a mando do padre jesuíta Anton Sepp Von Rechegg em 1698, logo após a fundação de São João Batista nos Sete Povos Missioneiros. Mais tarde, com a demarcação do Tratado de Santo Ildefonso em 1777, a linha divisória (Campos Neutrais) que separava as terras de Espanha das de Portugal, cortava o território rio-grandense pelos divisores de água exatamente por esse local onde existia a grande cruz e uma pequena Capela do Menino Jesus. A partir de então, este imenso “corredor”, recebeu um grande fluxo de pessoas das mais variadas atividades, como comerciantes, desertores do exército, contrabandistas, imigrantes, etc... A cruz alta tornou-se ponto de invernada e um grande pouso para milhares de tropeiros oriundos das fronteiras com a Argentina e Uruguai, que se dirigiam até a Feira de Sorocaba para comercialização dos animais. 

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