domingo, 18 de setembro de 2011

Crônica

Uma tarde

 Em uma tarde linda, com um sol radiante fui convidada por um amigo para viajar com ele, sua mãe e irmã. Pensei um pouco, falei com minha mãe e ela falou que era para eu ir, pois eu estava em férias. Resolvi aceitar o convite.
Fomos à casa de uma tia do meu amigo, porém eu não sabia que naquela tarde encontraria a pessoa que arrebataria meu coração. Entrei na casa cumprimentando a todos com muita alegria, mas de repente sai do quarto um menino com os olhos castanhos claros que brilhavam intensamente. Com aquele olhar profundo e arrebatador, veio em minha direção a passos leves e suaves como de um príncipe, sua voz era meiga e doce, o que fez meu coração bater cada vez mais forte.
 Veio até a mim e cumprimentou-me dizendo apenas um “oi” o que bastou para que eu ficasse sem saber o que dizer. Respondi com outro “oi” meio sem graça. Sentei, baixei a cabeça e respirei fundo, porque meu coração disparou parecendo que ia sair pela boca. Fiquei em silêncio por alguns instantes para poder refazer-me do susto, da emoção, enfim, daquela confusão de sentimentos.
Lembro-me daquela tarde como se fosse hoje, ouço sua voz pela casa, sinto seu cheiro no ar, seu nome grita no meu coração, como se estivesse a chamá-lo. Aquela tarde ficou registrada na minha memória para sempre... Jamais me esquecerei do friozinho na barriga, das batidas aceleradas do meu coração, porque tudo que vivi e senti está até hoje em meu peito, na verdade, aquele dia marcou a história da minha vida.

Gabriele de Lima Beck 2º Ano A


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