Bullying
não é brincadeira!
Ah!
O tão falado bullying ... Há pessoas que dizem: no meu tempo
não existia essa frescura! Mentira... sempre
existiu! E acredito que o mesmo que faz a “brincadeirinha”, já
foi o “brinquedinho” e assim é em alguns casos. Temos, por
exemplo, vários tipos de engraçadinhos que querem se mostrar
superiores e acham o “estranhinho”, o “feio”, o “magrinho”,
o “gordinho”. Na maioria das vezes acontece nas salas
de aulas, nos grupos de futebol, nos grupos de amigos, sem ter a
consciência de que se fosse consigo mesmo, não iria gostar. Isso
faz com que existam pessoas sofrendo em silêncio anos e anos. Às
vezes cansadas de tamanha humilhação procuram ajuda. Há relatos de
pessoas que levam esse trauma para o resto de suas vidas. Se na
primeira “brincadeirinha” tivesse dado uma resposta no mesmo
nível para o tal “engraçadinho” teria um fim diferente, mesmo
doloroso emocionalmente. Ou seja, verdadeiros “valentões e
valentonas” não sossegam, enquanto não veem uma pessoa em
meio a dor ou com sentimentos de exclusão. Os pais, na correria
do dia-a-dia, só se dão conta ao notar os olhares tristes, que vem
acompanhado do receio de ir à aula, quando o filho se ausenta da
sociedade, quando, em muitas vezes, já é tarde demais, onde o
quarto e o vídeo game viram o refúgio. Neste momento acontece a
revolta de ser humilhado todo esse tempo e aguentando tudo em
silêncio. Pensa bobagem, faz da rebeldia uma vingança que pode
parar na delegacia ou, até mesmo, em um caixão. Isso faz com que
ocorra uma desestrutura familiar muito grande e sérias consequências
para a sociedade, sem contar com o “estrago” da pessoa como
cidadão. Todos de alguma forma já praticaram ou já sofreram
bullying. Na maioria das vezes na infância e adolescência. Hoje,
você é o caçador, amanhã pode ser a caça. Não faça parte dessa
história, pois hoje pode ser eu, amanhã poderá ser você! Quem
sabe do futuro para dizer: Que apenas uma brincadeirinha pode levar a
tantos traumas e até mesmo a morte? Pense nisso!
(
Autora: Aluna Ethiane 2º A)
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